A GoTo, líder em comunicações em nuvem e TI, anunciou hoje o lançamento de um novo relatório de pesquisa: O Pulso do Trabalho em 2025: Tendências, Verdades e a Praticidade da IA. O relatório resume as conclusões de uma pesquisa com 2.500 funcionários e líderes de TI em todo o mundo sobre o uso e a percepção da IA, realizada em parceria com a empresa de pesquisa Workplace Intelligence. Entre as principais conclusões do estudo: apesar da grande expectativa em relação ao impacto positivo da IA na produtividade da força de trabalho, a maioria dos funcionários sente que as promessas sobre seu potencial foram exageradas. De fato, 62% acreditam que a IA foi significativamente superestimada.
No entanto, isso provavelmente ocorre porque os funcionários não estão aproveitando ao máximo o que essas ferramentas têm a oferecer. A maioria (86%) admite que não está usando as ferramentas de IA em todo o seu potencial e 82% afirmam não estar muito familiarizados com a forma como a IA pode ser usada na prática em seu trabalho diário.
No total, os funcionários estimam que gastam 2,6 horas por dia (ou 13 horas por semana) em tarefas que poderiam ser realizadas por IA. Isso significa que, somente nos EUA, as empresas podem estar perdendo mais de US$ 2,9 trilhões anualmente em maior eficiência.*
“Os funcionários já estão usando IA e observando ganhos claros de produtividade. No entanto, apesar desses benefícios, nossa pesquisa mais recente mostra que as pessoas ainda consideram a IA superestimada. Embora muitos reconheçam seu valor, ainda não a enxergam como a mudança revolucionária que lhes foi prometida. Essa lacuna provavelmente existe porque muitos trabalhadores admitem que não estão aproveitando todo o potencial da IA ou não sabem como aplicá-la na prática”, disse Rich Veldran, CEO da GoTo. “A solução é clara: as empresas precisam ir além de apenas fornecer acesso à IA, garantindo que os funcionários tenham as ferramentas certas e o treinamento adequado. Ao equipar as equipes com treinamento eficaz e diretrizes claras, as organizações podem capacitar seus funcionários a desbloquear o verdadeiro impacto transformador da IA.”
Outras conclusões importantes incluem:
- A IA está realizando algumas tarefas para os funcionários só que não aquelas que seus chefes imaginam: em vez de usar a IA para economizar tempo no trabalho diário, 54% dos funcionários admitem tê-la usado para tarefas delicadas ou tomadas de decisão de alto risco, como tarefas que exigem inteligência emocional (29%), tarefas que impactam a segurança (25%) e ações éticas ou sensíveis relacionadas a pessoal (16%) mesmo sabendo que não deveriam. Alarmantes 77% desses trabalhadores também afirmam não se arrepender de usar a IA para essas tarefas;
- Outro possível motivo para a subutilização da IA é a falta de confiança dos funcionários nas ferramentas: 86% dos funcionários não têm muita confiança na precisão e confiabilidade das ferramentas de IA, e 76% afirmam que elas frequentemente fornecem resultados que precisam ser refinados ou revisados pelos usuários;
- As empresas menores estão ficando para trás: nas menores empresas, aquelas com 50 funcionários ou menos, apenas 59% dos trabalhadores usam IA e 46% dizem não saber como usar IA para economizar tempo ou melhorar seu trabalho. Nas organizações maiores, no entanto, cerca de 80% usam IA.
“Ao contrário do que se possa pensar, não são apenas os trabalhadores mais velhos que têm dificuldade em aproveitar os benefícios das ferramentas de IA”, disse Dan Schawbel, sócio-gerente da Workplace Intelligence. “Os trabalhadores mais jovens também admitem que não estão usando essas ferramentas em todo o seu potencial. Na verdade, 74% dos funcionários da Geração Z dizem não estar muito familiarizados com o uso prático da IA no seu dia a dia de trabalho. Isso destaca a importância de equipar todas as gerações com as ferramentas e a educação necessárias para usar a IA de forma segura e eficaz.”
A pesquisa também descreve soluções para ajudar a reduzir a lacuna na adoção da IA:
- Ofereça aos funcionários as ferramentas que eles desejam: Os funcionários dizem que um assistente virtual com IA (88%), ferramentas de IA que automatizam certas tarefas de trabalho (86%), ferramentas de comunicação com IA (83%), ferramentas de IA generativa (81%) e um assistente de bate-papo/mensagens com IA para se comunicar com os clientes (73%) seriam os mais valiosos para eles, mas apenas cerca de 4 em cada 10 afirmam que sua empresa oferece esses recursos;
- Melhorar políticas e treinamentos para prevenir o uso indevido de IA: Apenas 45% dos líderes de TI afirmam que suas empresas possuem uma política de IA em vigor. Tanto os funcionários (81%) quanto os líderes de TI (71%) acreditam que as ferramentas de IA precisam de instruções e diretrizes mais claras para o uso adequado. Além disso, 87% dos funcionários sentem que a maioria dos colaboradores não está recebendo treinamento adequado para usar ferramentas de IA;
- Seja criterioso na implementação de IA e na mensuração do ROI: Em empresas que utilizam IA, 21% dos líderes de TI admitem que suas empresas estão adotando IA ou comprando ferramentas de IA simplesmente porque acham que devem — não após uma análise cuidadosa ou com um plano claro em mente. Além disso, quase metade (49%) dos líderes de TI afirma que suas empresas não estão mensurando o ROI das ferramentas de IA de forma adequada;
- Reconheça que um pequeno investimento pode ter um grande impacto: 77% dos líderes de TI afirmam que suas empresas precisariam investir apenas US$ 20 adicionais por mês ou menos por funcionário em ferramentas de IA para economizar uma hora adicional por dia para cada funcionário, aumentando sua eficiência;
- Ajude os líderes de TI a entender a perspectiva dos funcionários: A pesquisa revelou que líderes de TI e funcionários nem sempre concordam em relação ao uso, praticidade, confiabilidade e outros aspectos da IA. As empresas que tomarem medidas para resolver essas divergências estarão bem posicionadas para maximizar os benefícios da IA para suas organizações.
Os resultados da pesquisa são baseados em um levantamento realizado pela GoTo e pela Workplace Intelligence entre fevereiro e abril de 2025. No total, 2.500 trabalhadores do mundo todo responderam ao questionário, incluindo 1.250 profissionais do conhecimento em tempo integral e 1.250 tomadores de decisão de TI. O levantamento teve como público-alvo respondentes nos EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Áustria, Suíça, Índia, México e Brasil.
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